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BIG MONA MOMMA

Escultura impressa em 3D e performance avatar

Uma escultura-avatar impressa em 3D e performance na qual 17 partes compõem a peça principal, montada por meio de uma ação performativa. A obra foi exibida pela primeira vez na exposição individual Amazona ou a Dança das Resistências, no MACRS – Museu de Arte Contemporânea do RS/Brasil (2024-2025).

A escultura deriva da personagem Big Mom, do vídeo 3D AzoneCyborg (2022). Nesta narrativa de ficção científica feminista, a personagem Big Mom, uma espécie de carteiro, possui múltiplos seios espalhados pelo corpo, uma vulva no ventre, um pênis dividido ao meio e um scanner da minha cabeça real. Uma representação híbrida de um corpo sem gênero definido ou com múltiplas nuances de gênero em uma sociedade pós-patriarcal.

No início da performance, leio trechos de Staying with the Trouble, de Donna Haraway, com todas as peças espalhadas pelo chão. Em seguida, inicio a montagem do avatar/escultura.

"Na mitologia grega, as Amazonas eram guerreiras que, segundo algumas lendas, cortavam seus próprios seios para melhor manejar arcos e flechas. Um processo violento para garantir sua própria segurança, já que a presença e a localização dos seios limitavam seus movimentos, dificultando sua destreza e precisão no uso dessas armas. Em outras palavras, a automutilação como estratégia de defesa. (...) Com as peças unidas, torna-se evidente a quantidade de seios que envolvem esse corpo, ocupando grande parte da superfície da escultura. Seios que, em vez de serem mutilados para garantir uma forma segura de existência, tornam-se abundantes. Seios que, ressignificados, passam a simbolizar resistência." 

(Bruna Fetter – curadora da exposição individual no MACRS/Brasil)


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